domingo, 11 de dezembro de 2011

Todo Mundo Odeia o Chris / Everybody Hate's Chris ♥

                                                                                                                                                                                                                      Bom, Desculpem a demora pra voltar com um post, é que eu ando meio avoada (não adianta eu dar desculpa de afazeres, pq ter eu tenho, mas atraso todos :P tô avoada mesmo), fiz um tumblr (quiser entrar, seguir....♥ http://momentos-de-uma-rockeira.tumblr.com/  vou amar XD), tenho prova amanhã, assisti Amanhecer hj (PERFEITO *-*, e eu nem sou fã, nem meio fã, nem fãzinha, nem nada! E amei ♥). Ok, meu avoamento é meio crônico, mas acontece que fiquei com saudade de postar no meu bloguinho lindo, e resolvi voltar com um post sobre essa série estupidamente famosa e divertida. Hoje em dia, td mundo pra quem você perguntar, ou assiste ou conhece |Todo Mundo Odeia o Chris. Eu sou só mais uma dessas XD.
O Primeiro episodio que eu assisti, pela Rede Record, Foi o (se não me engano no nome) Todo Mundo Odeia Linguiça. Assisti com a minha mãe, e rimos muito, adoramos. O seriado me encantou. Olha, tive que copiar as informações sobre o seriado pro post, porque eu não sabia de nada disso, mas a maioria das coisas eu mesma vou escrever *-*



Ok, vou começar com um resumo da historia: Chris é um garoto de 13 anos [no começo da série] que, com sua familia, sai do conjunto habitacional, e se mudam para a Bed-Stuy. O nosso querido Carinha-que-mora-logo-ali passa a estudar na escola Secundária Corleone, onde é atormentado, principalmente, por Joe Caruso, por ser o unico garoto negro. Em todos os anos na escola, ele tem apenas um amigo, Greg Wulligans, um branco descendente de Italianos (que tem um Atari *-*). Chris tem dois irmãos: Drew e Tonya. Tonya, a peste, como a gente chama ela akie em casa, atormenta o Chris, o culpa de tudo, o coloca em encrencas e o dedura (exceto nas raras vezes que ela guardou segredo, por uma média de US$ 5,00 a US$10,00), além de ser fã psicotica do Billy Ocean. Drew é o garoto-amado, o galã, o secundário bonitão *-* todas as garotas o amam, e com 3 palavras, ele se livra de qualquer coisa: "Não fui eu." . Drew é boa pessoa, não costuma ser mau, e mesmo quando Chris quebra seu pulso, e ele descobre que foi de propósito, ele fica numa boa XD [em termos]. Ele beija [ou é beijado, não se sabe] a Keisha, um dos primeiros amores de Chris, e isso o magoa. Drew adora ter Chris como irmão, e apesar de tudo, são bem amigos, assistem aos jogos e fazem brincadeiras, alem de dividir o quarto. Os pais de Chris são Rochelle e Jullius. Jullius é o caso clássico, porem acentuado, de mão-de-vaca. Ele sabe os centavos que se gasta por hora de luz ligada, e a calculadora é mais lerda que ele. É um bom pai, tem dois empregos pra sustentar os filhos e sempre dá conselhos bons. Assiste novela e ouve Gloria Gannor (episodio do dia dos pais, que eu não sei o nome, ele sobre na mesa cantando I Will Survive), mas é mto machão. Rochelle é, como Chris dita, pobre e soberba. Compra roupas, só para não parecerem mulambos, gasta muito dinheiro com salão, se importa com o que os outros pensam e adora couro. Ameaça os filhos de coisas do tipo "vou te chutar de hoje ate amanhã!" ou "Vou te dar uma surra ate você ficar branco!" (minha favoritas).



Frases de Rochelle:

*Não me importo onde ou com quem você está, desde que dê uma de E.T. e ligar pra casa!
*Não vou criar bebê nenhum!
*Tá vendendo droga?
*Você sabe que eu odeio ser a ultima a saber das coisas!
*Tá com cara de quem vai aprontar.
*É todo de couro.
*Quer comprar ticket refeição?
*Eu não vendo ticket refeição!
*Vai comer......linguiça.
*Ela aprendeu com essa mão que eu vou socar a sua cara!
*O que vão fazer lá que não poder fazer aqui?
*Eu te coloquei nesse mundo e posso te tirar dele!
*Eu não estava correndo!!
*Ela falou da verruga da Gloria??

E agora, a mais classica: *-*
Eu não preciso disso, meu marido tem DOIS empregos!

kkkkk

Ok, agora as informações que eu peguei desse blog ótimo: http://curiosomundointeressante.blogspot.com/2011/04/tudo-sobre-todo-mundo-odeia-o-chris.html



Everybody Hates Chris é uma sitcom estadunidense inspirada na  adolescência do comediante Chris Rock, no bairro de Bed-Stuy, no distrito do Brooklyn, em Nova York. A série foi exibida originalmente nos Estados Unidos entre os anos de 2005 a 2009, pelos canais UPN, Nickelodeon e The CW.
No Brasil a série é exibida pela Sony de forma legendada, e desde 1º de outubro de 2006 pela Rede Record com dublagem em português. Possui quatro temporadas e um total de 88 episódios. A quarta temporada estreou numa sexta-feira, no dia 3 de outubro de 2008. No dia 21 de maio de 2009, o canal The CW anunciou o cancelamento da série.

Chris nasceu na cidade de Nova Iorque em 1970, e é o primeiro filho de de Rochelle e Julius Rock. Chris também tem dois irmãos mais novos, Drew, que nasceu em 1971, e sua irmã caçula Tonya, que nasceu em 1973. .
O seriado acabou na 4ª temporada pois na 5ª Temporada, o seriado ia se basear na carreira de Chris e a morte de seu pai. O último episódio mostra que ele fez supletivo para não repetir o 1º ano. Ele teve de repetir porque chegou atrasado muitas vezes. No final deste episódio ele se reúne com a família num restaurante. Rochele vai contar o resultado do supletivo mas o seriado acaba antes de ela dizer o resultado. 

O personagem Chris é interpretado por Tyler James Williams e foi baseado no comediante Chris Rock 3. Christopher Julius Rock III é um comediante, ator e diretor estadunidense.

Além de ter sua infância como história e ser diretor da série, Chris Rock fez uma participação no episódio Todo Mundo Odeia o Orientador como Sr. Abbot, que tenta ajudar Chris a escolher uma profissão

Logo após seu nascimento, seus pais se mudaram para Crown Heights, Brooklyn, Nova Iorque. Alguns anos depois, transferiram-se para o bairro de Bedford-Stuyvesant, Brooklyn, onde se fixaram. Filho da professora Rosalie Tingman Rock e do caminhoneiro e entregador de jornais Christopher Julius Rock II, morto em 1988 após uma cirurgia de úlcera. Tem quatro irmãos: Tony (que inspirou sua versão feminina, Tonya na série "Todo mundo odeia o Chris"), Kenny, Jordan e Charles (morto em 2006 devido a uma longa luta contra o alcoolismo). Chris reconhece que foi influenciado pelo estilo de seu avô paterno, Allen Rock, um sacerdote.
Chris Rock frequentou escolas em regiões com população predominante branca onde ele enfrentou o racismo dos outros estudantes. À medida que foi crescendo, os abusos foram ficando piores e seus pais o tiraram da Escola Secundária James Madison, quando decidiu interromper os estudos. Durante sua juventude, Chris Rock trabalhou em vários restaurantes de fast food.

Tayler James Williams

Tyler James Williams (Westchester, Nova York, 9 de outubro de 1992) é um ator, nascido nos Estados Unidos da América e conhecido por seu papel como Chris Rock na série Todo Mundo Odeia o Chris.

Filho de um sargento da polícia de Nova York, Tyler James Williams tem dois irmãos menores Tyrel Jackson Williams nascido em 1997 e Tylen Jacob Williams nascido em 2002. Williams começou sua carreira na TV com Vila Sésamo, em 1996.

Em 2000 trabalhou emprestando sua voz para o personagem Bobby da série animada Little Bill. Em 2005, Williams conseguiu o papel principal da série de TV Todo Mundo Odeia o Chris, série na qual atuou até maio de 2009.


Frases de Julius. 


1º - Eu ganhei meus primeiros U$25,00 com 30 anos de idade... E ainda não gastei tudo.

2º - Mas seja como for, faça o que você gosta. Quando tiver uma família já vai ter o que fazer pro resto da vida.

3º - Dirigir? Claro que pode. Depois que fizer 16, for pra autoescola, tirar sua carteira, se formar no colégio, arranjar um emprego, sair da minha casa, comprar um carro, pagar o seguro aí vai poder dirigir quando quiser.

4º - Desliga o rádio relógio moleque você não vê as horas enquanto dorme. São 2 centavos por hora.

5º - Quer saber o que é mágica? Eu tenho 2 empregos, trabalho 7 dias por semana e todo dia meu dinheiro desaparece.

6º - Quando eu era garoto não precisava de roupa especial, ter roupa já era especial.

7° - Uma coisa que aprendi em relação às mulheres é que mesmo quando você tá certo, você tá errado.

8° - é dia das mães, não das esposas!

9° -olha só 39 centavos de leite derramado sobre a minha mesa!!!!! ahh alguém vai beber esse leite!!!!!

10° - " Quer receber mesada ? ... Você come a minha comida, você usa a minha luz, você sobe as minhas escadas, você usa a minha agua, você dorme na minha casa, você senta na minha cadeira, você assiste a minha televisão... E ainda quer receber mesada ?

11° - " As portas das geladeiras deveriam ser de vidro! Assim, eu vejo o que eu quero e não preciso procurar com a porta aberta e economizo 0,30 centavos de energia."

12° - " Sair para relaxar? Eu posso relaxar em casa, i é de graça ! "

13°- " Pagar para entrar em uma boate ? Eu posso dançar em casa, i é de graça ! "

14°- Nós estamos pagando U$3,50 para ver um pássaro que não consegue voar? O que vai me mostrar a seguir, um rato que não come queijo?

15°- " Se eu não comprar nada o desconto é maior "

16°- Isto são quase 2 dólares de doces no lixo!

17° - EU! EU qro um emprego!!


18° - ''Quanto vai custar?'' Chris: ''É de graça'' Jullius: ''Vai nessa.''


19° - "Vc está estragando uma cueca de US$ 2,00 menino!"


20° - "Vou ganhar quatro vezes o preço da hora extra!"


Frases de Drew:




1° Não fui eu.

Frase de Tonya :

1° Foi o Chris!
2° Eu vou contar!

Frases de Chirs:

1° Ah, sá como é, neh?


As Musicas de Everybody Hates Chris ♥



Todo mundo odeia o Chris, é, pra mim, um dos 3 seriados que tem as melhores musicas em seu repertorio [Junto no pareo estão Supernatural e Glee] . Suas musicas vão de Eurythmics a Europe, e, claro, Gloria Gannor, kkkk. Aqui vão 5 exemplos de musicas que eu adoro e tocam no seriado:

Bon Jovi : Livin 'on a Prayer [Vivendo em Oração] = Ultimo episodio, "Todo Mundo Odeia o Supletivo"
Eurythmics : Sweet Dreans [Doces Sonhos] = episodio "Todo Mundo Odeia Basquetebol"
Europe : The Final Couthdown = episodio "Todo Mundo Odeia a Formatura"
Rick James e Smoke Robson: Ebony eyes = episodio "Todo Mundo Odeia Halloween"
Cindy Lauper : True Colors = episodio "Todo Mundo Odeia Bolo"


Agora 3 fotos, pra não perder o costume :P










Ok, só isso *-* Bjos, desculpem o avoamento, pretendo voltar com a frequencia de antes nessas férias *-*


P.S.: eu comecei esse post no dia 19 de novembro, só acabei hj....que vergonha......por isso as coisas que eu fiz, na real [o Amanhecer e a prova] já foram faz tempo :P bjo

~nota adicional: este blog está inativo, me mudei para o Th3 Perks, passem lá, vão gostar :3~ 


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Gato Preto.


Oie Pessoal♥
Bom, demorei um pouco, mas voltei com um conto. É, nunca tinha feito isso, mas sei lá, esse me agradou (de um jeito estranho, mas agradou). Eu conheci ele na aula da ingles do começo desse ano, pq minha professora é fã desse escritor (Edgar Allan Poe) e passou um trabalho com "O Gato Preto". Eu tirei B, mas acho q isso não vem ao caso :P. Esse conto chama a atenção porque, apesar de ser cruel, tem um texto perfeito e envolvente (tanto que quando ela começou a ler, eu tava no meio de uma conversa muito engraçada, mas o texto prendeu a atenção da sala). Eu lembrei dele pq Psora Mariana disse que terça vai passar outro trabalho com um conto desse escritor, ai me ocorreu colocar esse akie XD Espero que agrade:


Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e no entanto tão familiar história que vou contar. Louco seria esperá-lo, num caso cuja evidência até os meus próprios sentidos se recusam a aceitar. No entanto não estou louco, e com toda a certeza que não estou a sonhar. Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar hoje o meu espírito. O meu fim imediato é mostrar ao mundo, simples, sucintamente e sem comentários, uma série de meros acontecimentos domésticos. Nas suas consequências, estes acontecimentos aterrorizaram-me, torturaram-me, destruíram-me. No entanto, não procurarei esclarecê-los. O sentimento que em mim despertaram foi quase exclusivamente o de terror; a muitos outros parecerão menos terríveis do que extravagantes. Mais tarde, será possível que se encontre uma inteligência qualquer que reduza a minha fantasia a uma banalidade. Qualquer inteligência mais serena, mais lógica e muito menos excitável do que a minha encontrará tão somente nas circunstâncias que relato com terror uma sequência bastante normal de causas e efeitos.
Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu carácter. Tão nobre era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros. Tinha uma especial afeição pelos animais e os meus pais permitiam-me possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a maior parte do meu tempo e nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta faceta do meu carácter acentuou-se com os anos, e, quando homem, aí achava uma das minhas principais fontes de prazer. Quanto àqueles que já tiveram uma afeição por um cão fiel e sagaz, escusado será preocupar-me com explicar-lhes a natureza ou a intensidade da compensação que daí se pode tirar. No amor desinteressado de um animal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direito ao coração de quem tão frequentemente pôde comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem.
Casei jovem e tive a felicidade de achar na minha mulher uma disposição de espírito que não era contrária à minha. Vendo o meu gosto por animais domésticos, nunca perdia a oportunidade de me proporcionar alguns exemplares das espécies mais agradáveis. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um lindo cão, coelhos, um macaquinho, e um gato.
Este último era um animal notavelmente forte e belo, completamente preto e excepcionalmente esperto. Quando falávamos da sua inteligência, a minha mulher, que não era de todo impermeável à superstição, fazia frequentes alusões à crença popular que considera todos os gatos pretos como feiticeiras disfarçadas. Não quero dizer que falasse deste assunto sempre a sério, e se me refiro agora a isto não é por qualquer motivo especial, mas apenas porque me veio à ideia.
Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predilecto e companheiro de brincadeiras. Só eu lhe dava de comer e seguia-me por toda a parte, dentro de casa. Era até com dificuldade que conseguia impedir que me seguisse na rua.
A nossa amizade durou assim vários anos, durante os quais o meu temperamento e o meu carácter sofreram uma alteração radical - envergonho-me de o confessar - para pior, devido ao demónio da intemperança. De dia para dia me tornava mais taciturno, mais irritável, mais indiferente aos sentimentos dos outros. Permitia-me usar de uma linguagem brutal com minha mulher. Com o tempo, cheguei até a usar de violência. Evidentemente que os meus pobres animaizinhos sentiram a transformação do meu carácter. Não só os desprezava como os tratava mal. Por Plutão, porém, ainda nutria uma certa consideração que me não deixava maltratá-lo. Quanto aos outros, não tinha escrúpulos em maltratar os coelhos, o macaco e até o cão, quando por acaso ou por afeição se atravessavam no meu caminho.
Mas a doença tomava conta de mim - pois que doença se assemelha à do álcool? - e, por fim, até o próprio Plutão, que estava a ficar velho e, por consequência, um tanto impertinente, até o próprio Plutão começou a sentir os efeitos do meu carácter perverso.
Certa noite, ao regressar a casa, completamente embriagado, de volta de um dos tugúrios da cidade, pareceu-me que o gato evitava a minha presença. Apanhei-o, e ele, horrorizado com a violência do meu gesto, feriu-me ligeiramente na mão com os dentes. Uma fúria dos demónios imediatamente se apossou de mim. Não me reconhecia. Dir-se-ia que a minha alma original se evolara do meu corpo num instante e uma ruindade mais do que demoníaca, saturada de genebra, fazia estremecer cada uma das fibras do meu corpo. Tirei do bolso do colete um canivete, abri-o, agarrei o pobre animal pelo pescoço e, deliberadamente, arranquei-lhe um olho da órbita! Queima-me a vergonha e todo eu estremeço ao escrever esta abominável atrocidade.
Quando, com a manhã, me voltou a razão, quando se dissiparam os vapores da minha noite de estúrdia, experimentei um sentimento misto de horror e de remorso pelo crime que tinha cometido. Mas era um sentimento frágil e equívoco e o meu espírito continuava insensível. Voltei a mergulhar nos excessos, e depressa afoguei no álcool toda a recordação do acto.
Entretanto, o gato curou-se lentamente. A órbita agora vazia apresentava, na verdade, um aspecto horroroso, mas o animal não aparentava qualquer sofrimento. Vagueava pela casa como de costume, mas, como seria de esperar, fugia aterrorizado quando eu me aproximava. Porém, restava-me ainda o suficiente do meu velho coração para me sentir agravado por esta evidente antipatia da parte de um animal que outrora tanto gostara de mim. Em breve este sentimento deu lugar à irritação. E para minha queda final e irrevogável, o espírito da PERVERSIDADE fez de seguida a sua aparição. Deste espírito não cura a filosofia. No entanto, não estou mais certo da existência da minha alma do que do facto que a perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano; uma dessas indivisas faculdades primárias, ou sentimentos, que deu uma direcção ao carácter do homem. Quem se não surpreendeu já uma centena de vezes cometendo uma acção néscia ou vil, pela única razão de saber que a não devia cometer? Não temos nós uma inclinação pperpétua, pese ao melhor do nosso juízo, para violar aquilo que constitui a Lei, só porque sabemos que o é? E digo que este espírito de perversidade surgiu para minha perda final. Foi este anseio insondável da alma por se atormentar, por oferecer violência à sua própria natureza, por fazer o mal só pelo mal, que me forçou a continuar e, finalmente, a consumar a maldade que infligi ao inofensivo animal. Certa manhã, a sangue-frio, passei-lhe um nó corredio ao pescoço e enforquei-o no ramo de uma árvore; enforquei-o com as lágrimas a saltarem-me dos olhos e com o mais amargo remorso no coração; enforquei-o porque sabia que me tinha tido afeição e porque sabia que não me tinha dado razão para a torpeza; enforquei-o porque sabia que ao fazê-lo estava cometendo um pecado, um pecado mortal que comprometia a minha alma imortal a ponto de a colocar, se tal fosse possível, mesmo para além do alcance da infinita misericórdia do Deus Mais Piedoso e Mais Severo.
Na noite do próprio dia em que este acto cruel foi perpetrado, fui acordado do sono aos gritos de «Fogo!». As cortinas da minha cama estavam em chamas; toda a casa era um braseiro. Foi com grande dificuldade que minha mulher, uma criada e eu conseguimos escapar do incêndio. A destruição foi completa. Todos os meus bens materiais foram destruídos, e daí em diante mergulhei no desespero.
Sou superior à fraqueza de procurar estabelecer uma sequência de causa a efeito entre a atrocidade e o desastre. Limito-me, porém, a narrar uma cadeia de acontecimentos e não quero deixar nem um elo sequer incompleto. Nos dias que se sucederam ao incêndio, visitei as ruínas. As paredes, à excepção de uma, tinham abatido por completo. Esta excepção era constituída por um tabique interior, não muito espesso, que estava sensivelmente a meio da casa, e de encontro ao qual antes ficava a cabeceira da minha cama. O reboco resistira em grande parte à acção do fogo, facto que atribuo a ter sido pouco antes restaurado.
Próximo desta parede juntara-se uma densa multidão e muitas pessoas pareciam estar a examinar certa zona em particular, com minúcia e grande atenção. A minha curiosidade foi despertada pelas palavras «estranho», «singular» e outras expressões semelhantes. Aproximei-me e vi, como se fora gravado em baixo revelo, sobre a superfície branca, a figura de um gato gigantesco. A imagem estava desenhada com uma precisão realmente espantosa. Em volta do pescoço do animal estava uma corda.
Mal vi a aparição, pois nem podia pensar que doutra coisa se tratasse, o meu assombro e o meu terror foram imensos. Por fim, a reflexão veio em meu auxílio. Lembrei-me que o gato fora enforcado num jardim junto à casa. Após o alarme de incêndio, O dito jardim fora imediatamente invadido pela multidão e por alguém que deve ter cortado a corda do gato e o deve ter lançado para dentro do meu quarto, por uma janela aberta. Isto deve ter sido feito, provavelmente, com a intenção de me acordar. A queda das outras paredes tinha comprimido a vítima da minha crueldade na substância do reboco recentemente aplicado e cuja cal, combinada com as chamas e o amoníaco do cadáver, tinha produzido a imagem tal como eu a via.
Tendo assim satisfeito prontamente a minha razão - que não totalmente a minha consciência - sobre o facto extraordinário atrás descrito, não deixou este, no entanto, de causar profunda impressão na minha imaginação. Durante meses não consegui libertar-me do fantasma do gato, e, durante este período, voltou-me ao espírito uma espécie de sentimento que parecia remorso, mas que o não era. Cheguei ao ponto de lamentar a perda do animal e a procurar à minha volta, nos sórdidos tugúrios que agora frequentava com assiduidade, um outro animal da mesma espécie e bastante parecido que preenchesse o seu lugar.
Uma noite, estava eu sentado meio aturdido num antro mais do que infamante, a minha atenção foi despertada por um objecto preto que repousava no topo de um dos enormes toneis de gin ou de rum que constituíam o principal mobiliário do compartimento. Havia minutos que olhava para a parte superior do tonel, e o que agora me causava surpresa era o facto de não me ter apercebido mais cedo do objecto que estava em cima. Aproximei-me e toquei-lhe com a mão. Era um gato preto, um gato enorme, tão grande como Plutão e semelhante a ele em todos os aspectos menos num. Plutão não tinha sequer um único pêlo branco no corpo, enquanto este gato tinha uma mancha branca, grande mas indefinida, que lhe cobria toda a região do peito.
Quando lhe toquei, imediatamente se levantou e ronronou com força, roçou-se pela minha mão, e parecia contente por o ter notado. Era este, pois, o animal que eu procurava. Imediatamente propus a compra ao dono, mas este nada tinha a reclamar pelo animal, nada sabia a seu respeito, nunca o tinha visto até então.
Continuei a acariciá-lo, e quando me preparava para ir para casa, o animal mostrou-se disposto a acompanhar-me. Permiti que o fizesse, inclinando-me de vez em quando para o acariciar enquanto caminhava. Quando chegou a casa, adaptou-se logo e logo se tornou muito amigo da minha mulher
Pela minha parte, não tardou em surgir em mim uma antipatia por ele. Era exactamente o reverso do que eu esperava, mas, não sei como nem porquê, a sua evidente ternura por mim desgostava-me e aborrecia-me. Lentamente, a pouco e pouco, esses sentimentos de desgosto e de aborrecimento transformaram-se na amargura do ódio. Evitava o animal; um certo sentimento de vergonha e a lembrança do meu anterior acto de crueldade impediram-me de o maltratar fisicamente. Abstive-me, durante semanas, de o maltratar ou exercer sobre ele qualquer violência, mas, gradualmente, muito gradualmente, cheguei a nutrir por ele um horror indizível e a fugir silenciosamente da sua odiosa presença como do bafo da peste.
O que aumentou, sem dúvida, o meu ódio pelo animal foi descobrir, na manhã do dia seguinte a tê-lo trazido para casa, que, tal como Plutão, tinha também sido privado de um dos seus olhos. Esta circunstância, contudo, mais afeição despertou na minha mulher, que, como já disse, possuía em alto grau aquele sentimento de humanidade que fora em tempos característica minha e a fonte de muitos dos meus prazeres mais simples e mais puros.
Com a minha aversão pelo gato parecia crescer nele a sua preferência por mim. Seguia os meus passos com uma pertinácia que seria difícil fazer compreender ao leitor. Sempre que me sentava, enroscava-se debaixo da minha cadeira ou saltava-me para os joelhos, cobrindo-me com as suas repugnantes carícias. Se me levantava para caminhar, metia-se-me entre os pés e quase me fazia cair ou, fincando as suas garras compridas e aguçadas no meu roupão, trepava-me até ao peito. Em tais momentos, embora a minha vontade fosse matá-lo com uma pancada, era impedido de o fazer, em parte pela lembrança do meu crime anterior mas, principalmente, devo desde já confessá-lo, por um verdadeiro medo do animal.
Este medo não era exactamente o receio de um mal físico; no entanto, é me difícil defini-lo de outro modo. Quase me envergonhava admitir - sim, mesmo aqui, nesta cela de malfeitor, eu me envergonho de admitir - que o terror e o horror que o animal me infundia se viam acrescidos de uma das fantasias mais perfeitas que é possível conceber. Minha mulher tinha-me chamado várias vezes a atenção para o aspecto da mancha de pêlo branco de que já falei, e que era a única diferença aparente entre o estranho animal e aquele que eu tinha eliminado. O leitor lembrar-se-á que esta marca, embora grande, era, originariamente, bastante indefinida, mas, gradualmente, por fases quase imperceptíveis e que durante muito tempo a minha razão lutou por rejeitar como fantasiosas, assumira, finalmente, uma rigorosa nitidez de contornos. Era agora a imagem de um objecto que me repugna mencionar, e por isso eu o odiava e temia acima de tudo, e ter-me-ia visto livre do monstro se o ousasse. Era agora a imagem de uma coisa abominável e sinistra: a imagem da forca!, oh!, lúgubre e terrível máquina de horror e de crime, de agonia e de morte. Por essa altura, eu era, na verdade, um miserável maior do que toda a miséria humana. E um bruto animal cujo semelhante eu destruíra com desprezo, um bruto animal a comandar-me, a mim, um homem, feito à imagem do Altíssimo - oh!, desventura insuportável. Ah, nem de dia nem de noite, nunca, oh!, nunca mais, conheci a bênção do repouso! Durante o dia o animal não me deixava um só momento. De noite, a cada hora, quando despertava dos meus sonhos cheios de indefinível angústia, era para sentir o bafo quente daquela coisa sobre o meu rosto e o seu peso enorme, incarnação de um pesadelo que eu não tinha forças para afastar, pesando-me eternamente sobre o coração.
Sob a pressão de tormentos como estes, os fracos resquícios do bem que havia em mim desapareceram. Só os pensamentos pecaminosos me eram familiares - os mais sombrios e os mais infames dos pensamentos. A tristeza do meu temperamento aumentou até se tornar em ódio a tudo e à humanidade inteira. Entretanto, a minha dedicada mulher era a vítima mais usual e paciente das súbitas, frequentes e incontroláveis explosões de fúria a que então me abandonava cegamente.
Um dia acompanhou-me, por qualquer afazer doméstico, à cave do velho edifício onde a nossa pobreza nos forçava a habitar. O gato seguiu-me nas escadas íngremes e quase me derrubou, o que me exasperou até à loucura. Apoderei-me de um machado, e desvanecendo-se na minha fúria o receio infantil que até então tinha detido a minha mão, desferi um golpe sobre o animal, que seria fatal se o tivesse atingido como eu queria. Mas o golpe foi sustido diabólicamente pela mão da minha mulher. Enraivecido pela sua intromissão, libertei o braço da sua mão e enterrei-lhe o machado no crânio. Caiu morta, ali mesmo, sem um queixume.
Consumado este horrível crime, entreguei-me de seguida, com toda a determinação, à tarefa de esconder o corpo. Sabia que não o podia retirar de casa, quer de dia quer de noite, sem correr o risco de ser visto pelos vizinhos. Muitos projectos se atropelaram no meu cérebro. Em dado momento, cheguei a pensar em cortar o corpo em pequenos pedaços e destruí-los um a um pelo fogo. Noutro, decidi abrir uma cova no chão da cave. Depois pensei deitá-lo ao poço do jardim, ou metê-lo numa caixa como qualquer vulgar mercadoria e arranjar um carregador para o tirar de casa. Por fim, detive-me sobre o que considerei a melhor solução de todas. Decidi emparedá-lo na cave como, segundo as narrativas, faziam os monges da Idade Média às suas vítimas.
A cave parecia convir perfeitamente aos meus intentos. As paredes não tinham sido feitas com os acabamentos do costume e, recentemente, tinham sido todas rebocadas com uma argamassa grossa que a humidade ambiente não deixara endurecer. Além do mais, numa das paredes havia uma saliência causada por uma chaminé falsa ou por uma lareira que tinha sido entaipada para se assemelhar ao resto da cave. Não duvidei que me seria fácil retirar os tijolos neste ponto, meter lá dentro o cadáver e tornar a pôr a taipa como antes, de modo que ninguém pudesse lobrigar qualquer sinal suspeito.
Não me enganei nos meus cálculos. Com o auxílio de um pé-de-cabra retirei facilmente os tijolos, e depois de colocar cuidadosamente o corpo de encontro à parede interior, mantive-o naquela posição ao mesmo tempo que, com um certo trabalho, devolvia a toda a estrutura o seu aspecto primitivo.
Usando de toda a precaução, procurei argamassa, areia e fibras com que preparei um reboco que se não distinguia do antigo e, com o maior cuidado, cobri os tijolos. Quando terminei, vi com satisfação que tudo estava certo. A parede não denunciava o menor sinal de ter sido mexida. Com o maior escrúpulo, apanhei do chão os resíduos. Olhei em volta, triunfante, e disse para comigo: "Aqui, pelo menos, não foi infrutífero o meu trabalho."
A seguir procurei o animal que tinha sido a causa de tanta desgraça, pois que, finalmente, tinha resolvido matá-lo. Se o tivesse encontrado naquele momento, era fatal o seu destino. Mas parecia que o astuto animal se alarmara com a violência da minha cólera anterior e evitou aparecer-me na frente, dado o meu estado de espírito. É impossível descrever ou imaginar a intensa e aprazível sensação de alívio que a ausência do detestável animal me trouxe. Não me apareceu durante toda a noite, e deste modo, pelo menos por uma noite, desde que o trouxera para casa, dormi bem e tranquilamente; sim, dormi, mesmo com o crime a pesar-me na consciência.
Passaram-se o segundo e terceiro dias e o meu verdugo não aparecia. Mais uma vez respirei como um homem livre. O monstro, aterrorizado, tinha abandonado a casa para sempre! Nunca mais voltaria a vê-lo!
Suprema felicidade a minha! A culpa da acção tenebrosa inquietava-me pouco. Fizeram-se alguns interrogatórios que colheram respostas satisfatórias. Fez-se inclusivamente uma busca, mas, naturalmente, nada se descobriu. Dava como certa a minha felicidade futura.
No quarto dia após o crime, surgiu inesperadamente em minha casa um grupo de agentes da Polícia que procederam a uma rigorosa busca. Eu, porém, confiado na impenetrabilidade do esconderijo, não sentia qualquer embaraço. Os agentes quiseram que os acompanhasse na sua busca. Não deixaram o mínimo escaninho por investigar. Por fim, pela terceira ou quarta vez, desceram à cave. Nem um músculo me tremeu. O meu coração batia calmamente como o coração de quem vive na inocência. Percorri a cave de ponta a ponta. De braços cruzados no peito, andava descontraído de um lado para o outro. Os agentes estavam completamente satisfeitos e prontos para partir. O júbilo do meu coração era demasiado intenso para que o pudesse suster. Ansiava por dizer pelo menos uma palavra à guisa de triunfo e para tornar duplamente evidente a sua convicção da minha inocência.
- Senhores - disse por fim, quando iam a subir os degraus. - Estou satisfeito por ter dissipado as vossas suspeitas. Desejo muita saúde para todos, e um pouco mais de cortesia. A propósito, esta casa está muito bem construída (e no meu furioso desejo de dizer qualquer coisa com à-vontade, mal sabia o que estava a dizer). Direi, até, que é uma casa excelentemente construída. Estas paredes... vão-se já embora, meus senhores?... Estas paredes estão solidamente ligadas. - E neste momento, por uma frenética fanfarronice, bati com força, com uma bengala que tinha na mão, na parede atrás da qual se encontrava o cadáver da minha querida esposa.
Ah!, que Deus me livre das garras do arquidemónio! Mal tinha o eco das minhas pancadas mergulhado no silêncio, quando uma voz lhes respondeu de dentro do túmulo: um gemido, a princípio abafado e entrecortado como o choro de urna criança, que depois se transformou num prolongado grito sonoro e contínuo, extremamente anormal e inumano. Um bramido, um uivo, misto de horror e de triunfo, tal como só do inferno poderia vir, provindo das gargantas conjuntas dos condenados na sua agonia e dos demónios no gozo da condenação.
Seria insensato falar dos meus pensamentos. Senti-me desfalecer e encostei-me à parede da frente. Tolhidos pelo terror e pela surpresa, os agentes que subiam a escada detiveram-se por instantes. Logo a seguir, doze braços vigorosos atacavam a parede. Esta caiu de um só golpe. O cadáver, já bastante decomposto e coberto de pastas de sangue, apareceu erecto frente aos circunstantes. Sobre a cabeça, com as vermelhas fauces dilatadas e o olho solitário chispando, estava o odioso gato cuja astúcia me compelira ao crime e cuja voz delatora me entregava ao carrasco. Eu tinha emparedado o monstro no túmulo!


domingo, 25 de setembro de 2011

Rock In Rio♥

Ok, eu admito, eu SEMPRE quis ir no Rock in Rio!
Desde q eu ouvia o Vinil da minha mãe [ela tem a reliquea, q é o Vinil do 1° rock in rio]
Bom, nunca fui, e esse ano foi outra vez q fiquei tipo, babando, mas td bem, eu ainda vou!
Ok Ok, voltando ao post, eu resolvi q um evento maravilhoso desse merecia um post, alias, vários, masss
Bom, eu peguei a historia no Wikipedia [basico nesse blog ¬¬], vejam:







Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário brasileiro Roberto Medina e realizado pela primeira vez em 1985. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome, tornou-se um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição fora do país em LisboaPortugal.
Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve nove edições, três no Brasil, quatro em Portugal e duas na Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid.
A próxima edição do festival será realizada nos dias 23, 24, 25, 29, 30 de setembro, 1 e 2 de outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.


Primeira edição

Rock in Rio foi realizado pela primeira vez na cidade do Rio de JaneiroBrasil entre 11 e 20 de janeiro de 1985 em área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados que fica próximo ao Rio Centro, em Jacarepaguá, ficou conhecido como "Cidade do Rock" e contava com o maior palco do mundo já construído até então: com 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infra-estrutura para atender a quase 1,5 milhão de pessoas - o equivalente a cinco Woodstocks - que frequentaram o evento.
A grande fama do evento deveu-se ao fato de que, até sua realização, as grandes estrelas da música internacional não costumavam visitar a América do Sul, pelo que o público local tinha ali a primeira oportunidade de ver de perto os ídolos do rock e do pop internacionais. Roberto Medina realizaria feito semelhante ao trazer o ex-Beatle Paul McCartney ao Rio de Janeiro naquela que foi sua primeira aparição na América Latina, no evento que ficou conhecido como "Paul in Rio" (realizado em 1990, no estádio do Maracanã). Logo depois do fim do Rock In Rio, a "Cidade do Rock" foi demolida por ordem do então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. A organização do festival pediu ocupação provisória do terreno, com o intuito de manter a sua posse, após o fim do evento, caracterizando invasão de propriedade pública. No entanto, Brizola decretou sua demolição para efetuar a reintegração de posse do terreno patrimônio do município do Rio de Janeiro.

Regressos

Graças ao enorme sucesso do evento original, Medina promoveu, entre 18 e 26 de janeiro de 1991, o Rock in Rio II. A segunda edição do evento foi, porém, realizada no estádio de futebol do Maracanã, cujo gramado foi adaptado para receber o palco e os espectadores (700 mil pessoas, em 9 dias de evento), que também puderam assistir ao evento das arquibancadas do estádio (por preços um pouco maiores do que aqueles do gramado).
Após novo hiato, o ano de 2001 viu a realização do Rock in Rio III, nos dias 12 a 14 e 18 a 21 de janeiro. Nesta ocasião, os organizadores decidiram construir uma nova "Cidade do Rock", no mesmo local onde fora a primeira, com a inédita capacidade de 250 mil espectadores por dia e "tendas" alternativas onde realizaram-se concertos paralelos aos do palco principal. Havia tendas de música eletrônica ("Tenda Eletro"), música nacional ("Tenda Brasil", na qual artistas brasileiros apresentavam-se), música africana ("Tenda Raízes") e música mundial ("Tenda Mundo Melhor"). O evento recebeu a legenda de "Por Um Mundo Melhor", o que se marcou com o ato simbólico de observação de três minutos de silêncio antes do início das apresentações no primeiro dia do evento. Às 19 horas daquele dia 12 de janeiro de 2001, três mil rádios e 522 TVs silenciaram pela melhoria do mundo. O início e o fim do ato foram marcados pelo toque de sinos e pela libertação de pombas brancas, representando um pedido pela paz mundial.
A "Cidade do Rock" construída para o Rock in Rio III, permanece montada, mas não deverá ser mais utilizada em futuras edições já que o local deverá abrigar a Vila Olímpica dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.


Internacionalização


Entrada do Rock in Rio Lisboa em 2006
Rock in Rio foi internacionalizado em 2004 com a primeira edição do Rock in Rio Lisboa, na cidade deLisboa, em Portugal. A organização do festival foi similar à edição de 2001 no Brasil, tendo sido distribuído pelos 200 mil metros quadrados do Parque da Bela Vista, o "Palco Mundo" (palco principal), a "Tenda Raízes", "Tenda Mundo Melhor" e a "Tenda Electrónica". Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival, e o evento foi um sucesso, recebendo mais de 385 mil espectadores.Entretanto,a mídia brasileira e o público foram totalmente contra a realização do festival no país, mas ignorados devidos a pensamentos ambiciosos por parte de Roberto Medina.
Em 2006, foi realizada a segunda edição do Rock in Rio Lisboa, no mesmo local, entre 26 e 27 de maio e23 e 4 de junho. Nesta edição já não havia mais a Tenda Mundo Melhor,e a Tenda Raízesaízes foi substituída pelo palco Hot Stage.
Rock in Rio Lisboa foi realizada pela terceira vez no Parque da Bela Vista em Lisboa, entre 30 e 31 de maio e a 15 e 6 de junho de 2008. Nos dias 27 e 28 de junho e entre 4 a 6 de julho do mesmo ano, foi realizado em Arganda del ReyMadridEspanha, com o Rock in Rio Madrid. No caso da edição portuguesa, o palco Hot Stage foi substituído pelo palco "Sunset Rock in Rio", um espaço dedicado a apresentações conjuntas de artistas e bandas, na maioria portugueses, de vários estilos musicais em formato de "jam sessions".

Presente e futuro

Em 2011, acontecerá a quarta edição do festival no Brasil, após dez anos da terceira edição. Inicialmente previsto para 2014, para coincidir com o ano da Copa do Mundo FIFA de 2014, que será realizada no Brasil, seu lançamento foi adiantado em três anos, a pedido da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A Prefeitura deverá construir um novo local permanente que permitirá uma maior periodicidade do evento. Segundo Roberto Medina, "Com o novo local, que também ganhará o nome de Cidade do Rock, o Rock in Rio poderá acontecer a cada dois anos, da mesma forma que é o Rock in Rio Lisboa. O espaço não servirá apenas para o festival, será multiuso e poderá abrigar outros shows e eventos.
Mais duas edições do Rock in Rio no Brasil já foram confirmadas também: o Rock in Rio 5 que acontecerá em 2013 e o Rock in Rio 6 que acontecerá no ano de 2015
Em 2012 o Rock in Rio voltará à Península Ibérica para mais uma edição do Rock in Rio Lisboa e do Rock in Rio Madrid. Ambas as edições já foram confirmadas. Em 2014 haverá mais uma edição do Rock in Rio Lisboa.


Programação Rock in Rio 2011

 [eventos futuros que podem ser mudados]

Palco Mundo
A quarta edição do Rock In Rio será realizado nos dias 23, 24, 25, 29 e 30 de Setembro e nos dias 1 e 2 de Outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, no Rio.
Apresentações confirmadas até o momento
23 de setembro 
  • 19:00 - Show de Abertura (Paralamas do SucessoTitãsMilton NascimentoMaria Gadú e Orquestra Sinfônica Brasileira)
  • 20:10 - Claudia Leitte
  • 21:40 - Katy Perry
  • 23:10 - Elton John
  • 00:50 - Rihanna
24 de setembro [12]
  • 19:00 - Nx Zero
  • 20:10 - Stone Sour
  • 21:40 - Capital Inicial
  • 23:10 - Snow Patrol
  • 00:50 - Red Hot Chili Peppers
25 de setembro 
  • 19:00 - Glória
  • 20:10 - Coheed and Cambria
  • 21:40 - Motörhead
  • 23:10 - Slipknot
  • 00:50 - Metallica
29 de setembro
  • 19:00 - Legião Urbana (participação especial da Orquestra Sinfônica Brasileira)
  • 20:10 - Janelle Monáe
  • 21:40 - Jamiroquai
  • 23:10 - Ke$ha
  • 00:50 - Stevie Wonder
30 de setembro
  • 19:00 - Marcelo D2
  • 20:10 - Jota Quest
  • 21:40 - Ivete Sangalo
  • 23:10 - Lenny Kravitz
  • 00:50 - Shakira
1 de outubro
  • 19:00 - Frejat
  • 20:10 - Skank
  • 21:40 - Maná
  • 23:10 - Maroon 5
  • 00:50 - Coldplay
2 de outubro
  • 19:00 - Detonautas
  • 19:50 - Pitty
  • 21:40 - Evanescence
  • 23:10 - System of a Down
  • 00:50 - Guns N' Roses

Palco Sunset

23 de setembro - Dia Pop
  • 14:30 - Móveis Coloniais de AcajuOrkestra Rumpilezz e Mariana Aydar
  • 15:35 - Ed MottaRui Veloso e Andreas Kisser
  • 16:45 - Bebel Gilberto e Sandra de Sá
  • 18:00 - The Asteroids Galaxy Tour e The Gift
24 de setembro - Dia Rock
  • 14:30 - Marcelo YukaCibelleKarina Buhr e Amora Pêra
  • 15:35 - Tulipa RuizNação Zumbi e F292
  • 16:45 - Milton Nascimento e Esperanza Spalding
  • 18:00 - Mike Patton / Mondo Cane e Orquestra Sinfônica de Heliópolis
25 de setembro - Dia Metal
  • 14:30 - Matanza e BNegão
  • 15:35 - Korzus e The Punk Metal Allstars
  • 16:45 - Angra e Tarja Turunen
  • 18:00 - Sepultura e Tambours du Bronx
29 de setembro
  • 14:30 - Marcelo Jeneci e Curumin
  • 15:35 - Baile do Simonal e Diogo Nogueira + Davi Moraes
  • 16:45 - Afrika Bambaataa e Paula Lima
  • 18:00 - Joss Stone
30 de setembro
  • 14:30 - Buraka Som Sistema e Mixhell
  • 15:35 - João Donato e Céu
  • 16:45 - Cidade NegraMartinho da Vila e Emicida
  • 18:00 - Monobloco e Macaco
1 de outubro - Dia Rock Alternativo
  • 14:30 - Cidadão Instigado e Júpiter Maçã
  • 15:35 - Tiê e Jorge Drexler
  • 16:45 - Zeca Baleiro e Lokua Kanza
  • 18:00 - Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes
2 de outubro de 2011
  • 14:30 - The Monomes e David Fonseca
  • 15:35 - Mutantes e Tom Zé
  • 16:45 - Titãs e Xutos & Pontapés
  • 18:00 - Marcelo Camelo e The Growlers

Qm estava nos outros:

Rock in Rio I

*AC/DC
*Iron Maden
*Os Paralamas do Sucesso
*Barão Vermelho
*James Taylor
*Ivan Lins
*Ozzy Osbourne
*Pepeu Gomes
*Queen
*Rod Sterwart
*Scorpions
*Yes
*Whitesnake

Rock in Rio II

*Guns N' Roses
*Faith No More
*Sepultura
*Happy Mondays
*Titãs
*Judas Priest
*A-ha
*Debbie Gibson
*Megadeth
*Engenheiros do Hawaii
*George Michael
*Lobão
*Queensryche
*Moraes Moreira e Pepeu Gomes
*Billy Idol

Rock in Rio III

*Iron Maden
*Sepultura
*Rob Halford
*Guns N' Roses
*Papa Roach
*Oasis
*Pato Fu
*R.E.M.
*Ira e Ultrage a Rigor
*Foo Fighters
*Capital Inicial
*Silverchair
*Cássia Eller
*Sandy e Junior [naum sabia disso]
*Britney Spears
*Red Hot Chili Peppers 

E agora, a musica tema do Rock in Rio: 

Todos numa direção
Numa só voz, numa canção
Todos num só coração
Um céu de estrelas
Se a vida começasse agora
E o mundo fosse nosso outra vez
Se a gente não parasse mais de cantar
De sonhar
Se a vida começasse agora
E o mundo fosse nosso de vez
Se a gente não parasse mais de se amar
De se dar
De viver
Ô ô ô
Ô ô ô
Ô ô ô
Rock in Rio!
E assim a gente constrói a nossa trilha sonora
Que marcou o nosso passado e o futuro a partir de agora
O sonho que é real 
De êxtase e de dor
Pra deixar o ódio de lado
E falar um pouquinho de amor
Todos numa direção
Numa só voz, numa canção
Todos num só coração
Um céu de estrelas
Se a vida começasse agora
E o mundo fosse nosso outra vez
Se a gente não parasse mais de cantar
De sonhar
Que a vida começasse agora
Que o mundo fosse nosso de vez
Se a gente não parasse mais de se amar
De se dar
De viver
Ô ô ô
Ô ô ô
Ô ô ô
Rock in Rio!


Ô ô ô
Ô ô ô
Ô ô ô
Rock in Rio!
Que a vida começasse agora
Que o mundo fosse nosso de vez
Se a gente não parasse mais de se amar
De se dar
De viver
Ô ô ô
Ô ô ô
Ô ô ô
Rock in Rio!
Ô ô ô
Ô ô ô
Ô ô ô
Rock in Rio!


[essa é a capa do Vinil XD]

P.S.: Pq o Dean? Pq ele ama Rock, e eu amo ele! ♥ kk
Flying Angel Heart